Acreditando sempre que é possível viver em um mundo melhor!

Olhando sempre para frente, na certeza de contribuir para que erros do passado não se repitam!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

GERTRUDE STEIN

'A rose is a rose is a rose is a rose is a rose'.
(Gertrude Stein)
Foi com esse verso que eu iniciei a minha primeira aula no Curso de Letras - Língua Inglesa - na UFRN. Foi um dia mágico, como mágico é esse verso. A leitura intrigante de Gertrude Stein - uma das principais escritoras americanas da primeira metade do século XX - nos faz sentir algo de diferente.
Primeiro vem o questionamento a respeito do que ela quis dizer com isso. Ainda que saibamos que um verso de poesia não precisa ser explicado mas apenas sentido, ficamos querendo o que ele significa.
É claro que a autora sabia o que estava escrevendo. Talvez o julgamento mais ingênuo que se pode ter de um texto desses é que qualquer pessoa poderia fazer poesia, desse modo. O que está por trás desse verso - tão curto e simples, de vocabulário tão óbvio - é o fato de que a repetição proposta na palavra 'rose' é uma espécie de apelo a nós seres humanos: um convite para olharmos mais para as coisas simples e belas desse mundo.
O tempo de vida de uma rosa é muito curto e sua beleza é extremamente passageira, portanto.
Muitas vezes ficamos mais presos aos nossos hábitos que nos impedem de ver um pouco além da ponta do nosso nariz e deixamos de apreciar tantas coisas belas.
(....)
Agora eu me lembro de outro verso que registro aqui no cantinho esquerdo desse lado:
'Seize the day".
É o que vou fazer agora, assim que eu terminar de digitar essa última palavra.
See you!

SOBRE JUSTIÇA E RESTITUIÇÃO

"A salvação de Zaqueu é uma das histórias mais interessantes dos Evangelhos. Ele era um coletor de impostos que, como de costume, cobrava impostos acima do devido para enriquecimento ilícito.

A lei exigia que o roubado fosse restituído com mais um quinto do valor. Zaqueu prometeu quatro vezes mais, recebendo um veredicto imediato: 'Hoje houve salvação nesta casa'.

Se o infrator deve receber a justa punição, a vítima deve ser indenizada. A justiça aborda, tanto o transgressor quanto o injustiçado. Não é suficiente a punição, mas a justiça completa e sua atuação, quando a outra parte é recompensada pelos danos sofridos.

Os capítulos 22 e 23 de Êxodo tratam do princípio da restituição. O desafio das boas novas para o arrependimento deve incluir a restituição. Muitos aceitam a mensagem sem este tipo de arrependimento, entram para as igrejas e mutilam o padrão de desafio aceito por Zaqueu."

(Extraído do livro 'Teologia da Missão' - de Wilson Tadeu de Barros)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

SALOMÃO ME DISSE

'Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos. Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz. Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração.
E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem.

Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.
Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal'.

SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

(.....)
O estudante de uma língua tem que se apaixonar por ela. Tem que se interessar por ela. Ouvir, ler, falar sozinho. Ele deve dedicar tempo a sós com ela e, namorá-la. Não esqueça que dentro dessa palavra – namorar – existe a palavra ‘amor’. O estudante tem que amar as palavras. Vale aqui a brincadeira com o que tem acontecido entre os jovens adolescentes e pré-adolescentes de hoje. O certo também deve ser seguido no aprendizado de línguas: não basta ‘ficar’ com as palavras, o estudante tem que amá-las. E é essa relação que fará com que eu aprenda a nova língua.
(.....)
E a aprendizagem acontecerá mais plenamente.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

SENTIMENTO

AAAAh, Joanna.
Como eu te amo!!!!

SOBRE CRIANÇAS, FUTEBOL E EDUCAÇÃO

(....)
Outro dia de treinamento e eu sem saber exatamente o que dizer para os meninos. O momento era de reencontro. Estávamos ali, sob um sol forte de mais de trinta graus. Duas horas da tarde. As férias haviam acabado. A felicidade estava estampada nos rostos dos meninos. Também pudera, aquele era o melhor local de recreação no bairro.

Foi então que dei o meu ‘boa tarde’’. A resposta veio em um coro de mais de setenta meninos. Bem mais forte. Sabia que eles não queriam muita conversa. Percebi que os olhos deles estavam grudados na bola. Queriam jogar. Queriam correr, pular, cabecear, saltar, cair. Queriam brincar. Entendi logo e deixei minha conversa para o final. Dividi os times e o êxtase foi fatal.

Automático.Tudo transcorreu bem. O futebol começara e logo, em pouco tempo. Todos os coletes estavam sujos de terra e de grama, todo mundo cansado e suado pelo calor daquele treino, bem no meio do verão equatorial. Eles corriam e caminhavam ofegantes. O treino ia passando e a sede ia aumentando. Queriam água. Depois de algumas dezenas de minutos chegou ao seu momento final. Conversávamos a respeito do treino, primeiramente. Dentre tantas coisas, nós ouvíamos de tudo um pouco. Reclamações, vibrações, comentários de jogadas fabulosas, jamais vistas anteriormente. Jogadas de sonhos.

(Desenvolvo um projeto com mais de 100 crianças há mais de 4 anos em Parnamirim - relato aqui uma crônica do que vivi em um desses encontros - e agradeço a Deus por isso!)

TRECHOS DE MEU 3º LIVRO

As pessoas em nossa volta e suas intromissões. O que se diz são realidade apenas relativa e preconceitos que tentam, perdidos, se encaixar em contextos. Eles machucam e deixam marcas que depois não saem. São manchas que não parecem cicatrizes, mas marcam profundamente. A vida torna-se uma bola de neve e em pouco tempo não mais se poderá carregá-la. A punição se soma ao soma e a caminhada parece por demais longa. Caminhada de esperanças finitas, i.e., que acabam.

(....)

Ai do material a nossa volta. Quantos problemas eles causam. Se pensamos, pensamos materialmente. Esquecemos de nós mesmos. Queremos estar em todos os lugares ao mesmo tempo e estar presente em todos e para todos. Isso não cabe e por si só é ilógico. As coisas são barreiras que são barreiras que edificamos e nos colocamos por detrás. Depois ninguém mais nos vê. O que é essencial e que está sempre perto fica mais longe, sem vida.

SUGESTÃO DE LEITURA

ALVES, Rubem. Conversas Sobre Educação.
Verus Editora: São Paulo, 2003.

É um livro interessantíssimo e por vezes fácil. O autor consegue explicar - explanar! - de maneira direta e bastante clara pontos cruciais da educação. Rubem Alves teólogo, pedagogo, cronistas, psicanalista e poeta, escreve por vocação. Professor emérito de várias universidades, ele tem feito discípulos em todo o mundo, especialmente em Portugal. Vários dos seus títulos já foram traduzidos para o inglês.

Acredito que todo pedagogo deveria ler Rubem alves. O modo elucidativo de ver a educação nos impele a pensar com ele e como ele.

Vale a pena ler!

SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

da minha vivência como professor de línguas tenho experimentado algumas verdades.
Dentre tantas, posso dizer:


'A técnica é mais importante do que o vocabulário. Talvez você pense que haja um exagero nessa frase. Contudo a escolha do caminho para a interpretação de um texto é essencial'.

e

'A tradução atrapalha. O ideal é que o assunto seja pensado primeiramente em língua portuguesa – antes de ser lido em inglês. O texto em língua portuguesa servirá de espelho atuando como base/apoio/suporte para o que nos fora exposto em língua inglesa'.

terça-feira, 21 de julho de 2009

De Davi para mim

SOBRE A PRESENÇA DO SENHOR
Senhor, me sondaste, e me conheces. Sabes o meu assentar e o meu levantar;
De longe entendes o meu pensamento.
Cercas o meu andar e o meu deitar
Conheces todos os meus caminhos.
Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo tudo conheces.
Tu me cercas por detrás e por diante.
Pões sobre mim a tua mão.
Tua ciência é para mim maravilhosíssima.
Para onde me irei do teu espírito?
Para onde fugirei da tua face?
Se eu subir ao céu: lá tu estás
Se eu habitar nas extremidades do mar: até ali a tua mão me guiará
(...)
As trevas e a luz são para ti a mesma coisa.
(E assim tu me faz viver!)

Mario Quintana

Das Ilusões (ou Sísifo - grifo meu)

Meu saco de ilusões bem cheio,
Tive-o
Com ele ia subindo a ladeira da vida
E, entretanto,
Após cada ilusão perdida,
Que extraordinário sensação de alívio.

Mario Quintana

BILHETE
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada
Que a vida é breve,
e o amor...
mais breve ainda