Acreditando sempre que é possível viver em um mundo melhor!

Olhando sempre para frente, na certeza de contribuir para que erros do passado não se repitam!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

DIAS TRISTES

O PRIMEIRO DIA
Dia triste, noite escura. Chuva fina e apreensão. A vida nos prega surpresas. O dia havia sido bom. Acordei como de costume para ir ao trabalho. Chovia.
(....)
O almoço foi em casa. A paz presente, disfarçada. Engendro de incerteza. Dizem que dentro dela a um potencial transtorno. Desconfio. O compromisso me levou a uma aula especial. A perspectiva era grande. Não sabia como seria. Voltei em tempo de me preparar para o que era, estava escrito em meus cadernos: a última batalha daquele dia. O contrato me levava à escola noturna.
(...)
Quando em minha casa uma notícia me incomodou. Um telefone tocou e fui acionado para uma missão. A maior de todas até então. Minha irmã me chamando para que eu fosse em busca de meu pai. Não perdi tempo. Levantei-me e sai com minha, agora, companheira inseparável: Joanna.
(...)
Ao chegar naquele lugar de paz e tranqüilidade, encontrei meu pai, aflito por socorro, ainda que nenhuma palavra me dissesse aquilo. Apenas os seus olhos me falavam. Com o mesmo amor com que fui por ele criado, o ergui da cama na qual deitara e o chamei para vir comigo para casa. Ele aceitou com os olhos e nenhuma palavra saiu de sua boca. Apenas ‘sins’, positivamente. Ele disse sim sempre, naquela noite.
(....)
Vestiu a minha camisa e entrou no carro. Eu estava em paz. Havia recebido aquela graça de estar ao seu lado, ali, ele quase só. Caminhamos para o carro e ele entrou. Joanna o recebeu como uma filha. Ela o saudou e seguimos para uma difícil viagem: íamos encontrar as minhas e a minha mãe, queridas.
(....)
A conversa dominou o ambiente do carro. O que tinha acontecido interessava por causa dos cuidados médicos. Interessava mais ainda o estar perto e o poder ajudar, compartilhar. O caminho demorou um tanto. Fomos recebidos por todas e, meus sobrinhos de prontidão, cuidaram de seu segundo pai como se fosse o primeiro. Chegou em casa e correu – como se ele pudesse correr! – para sua cama, seu leito noturnal, onde ele descansava sua fadiga todos os dias. Naquela noite, precisava descansar mais, bem mais. Um lençol sob a cabeça e uma conversa solta. Invisíveis questões.
(....)
SEGUNDO DIA
A noite durou o suficiente para acordarmos no outro dia, o dia de hoje – 5 de agosto – e nos unimos novamente. Os olhos lacrimosos eram evidências. Havia paz. Mãe, naquele dia, foi também mãe de meu pai. Cuidou dele como de um filho e o acompanhou para todo lugar. A chegada de meu irmão mais velho foi essencial. Assumiu os passos de meu pai e deu-lhe os primeiro afagos naquela manhã.
(....)
Eron - angustia presente

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

SENTIMENTO

Joanninha, linda, tão linda
Em meu jardim,
Joanninha que me deixa
tão alegre, tão feliz
Assim, assim.
(....)
Joanninha, que Deus me enviou
e de presente me deu
Enquanto eu viver
quero morar no coração dela
e quero que ela more no meu!
no meu, no me, no meu!
Beijão

POLITICA

A politica é para quem tem nervos de aço. Depois de ser vituperado e agredido com palavras duras pelo Senador Pedro Simon do PMDB, Fernando Collor de Mello, também senador por alagoas, retribuiu com palavras que eu ainda não havia ouvido na política.
Mandou-lhe engolir as palavras quando se referisse a ele - Collor - e as digerisse como bem entendesse (Dia 3 de agosto em Plenária).
Hoje, ao se referir ao jornalista de última página, Roberto Pompeu de Toledo, que escreve na veja, Collor usou expressões que deixaram muita gente curiosa: chamou o jornalista de jagudes, quadrúpede e disse que estava 'obrando em sua cabeça' para ver se os seus neurônios - do jornalista - poderiam funcionar melhor.
Não houve qualquer comentário em seguida. Talvez para bons entendedores, poucas palavras bastam.
A pergunta que fica é: até quando?
(....)
É preciso uma renovação urgente na câmaras legistalivas em geral.
Defendo!
Eron